quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Enério caficou

Mais uma vez buscava Fernanda, e vestido de homem-rã compareci a festa que Dona Alva dava para as novas visitas sempre no inicio dos meses de verão, sim, encontrava-me meio espantoso naqueles trajes, digamos, mas feliz com a presença de minha poetisa preferida, Fernanda Del Falo, no entanto uns óculos de mergulho e o tanque de oxigênio me mantinham desconfortável ainda mais quando desci na piscina, de encontro ao fundo piririco nas risadas de Dona Alva que não equivaliam a poucas. Tinha crescido ali, meio eclíptico, conturbado com as existenciais idades gerais do local, assimilando um pouco a poesia existente, rebojado. Pulei, e do fundo da piscina avistei Honório me acenando, pelado, imitando um sapo, quando tentei rir a ele, o ensaio fez ingressar água pelo cano na boca que ligava ao tanque, me fazendo subir á margem prontamente onde Fernanda me aguardava com um copo receptivo, com generosas pedras de gelo, de urina. Mal tinha acabado de apreciar a iguaria, embora não soubesse se a fonte era do corpo de minha admirada ou não, um pé gordo empurrou-me pela cabeça de volta para o fundo da piscina aonde eu devia entreter os convidados, fiquei mexendo as duas mãos em forma de concha e indo de um lado para o outro, submerso. Eu sentia minha pele enrugando e meu saco atrofiando, meu pinto havia sumido adentrado no meu corpo e comecei a ficar realmente estimulado com toda aquela coisa, o toque da água é verdadeiramente fantástico em alto grau, Dona Alva sabia realmente amimar a todos. Algumas pessoas dóceis davam chutes em meu estômago e beslicavam meus glúteos enquanto eu passava, mas um visitante, talvez Guildo, não me lembro, cortou uns pedaços da fantasia com um canivete, e fui de pronto, em gestos, chamado á superfície por Dona Alva, pelo intermédio de Honório, que me esperava de arreio na mão esquerda, logo percebi que seria submetido aos carinhos dela. Tirei a roupa na beira da piscina mesmo, vagarosamente, na calada que deriva o espirro fosco e fui puxado pela aurícula como um bom vassalo, acautelando-me para não faltar menos corda do que na semana passada, onde o sol havia baixado muito veloz. Um de meus aparelhos de agrado, o esfregão, consistia em um rolo aveludado com cabo de tamanho mediano, sendo adaptadas várias giletes por toda a extensão da almofadinha, sim, deitaram-me de costas, com um travesseiro na região da virilha, e depositaram uma bolinha de tênis no meu cu, a modo de produzir mais contração, nisso o rolo começou a ser estendido em vai-e-vem sobre minhas nádegas que ardiam deliciosamente, arrancando-me lágrimas de aleluia, enquanto Fernanda, sempre terna e prestativa, me ajudava ora despejando copos de urina com gelo nas feridas, ora agarrando meu queixo com força para que eu bebesse. Depois de gozar várias vezes, em êxtase, e passadas dezenas de seções, Dona Alva deu vários tabefes violentos em minha bunda, repentinamente, e perpetrou os curativos, nostálgica. Esquecendo elas de retirar a bolinha, me vesti de homem-rã novamente, com muita pressa, partes rasgadas, e pulei na piscina do mesmo modo, serelepe, aonde senti os curativos abrindo aos poucos, aquela dorzinha ligeira, empinante, saborosa. Fernanda ficou sentada na margem, acenando, não me preocupava mais com o sol baixando, com Fernanda desaparecendo, com o céu residindo.