domingo, 19 de julho de 2009

Postagem 111

Na técnica e discordância é preciso mais do que a espera. A palavra não seria bem depressivo. Seria não saber a palavra. Mais forte que a palavra é o que vem junto dela. Mais forte que a palavra é o que vem junto dela, é o que vem dela. Mais forte que a palavra é o que junto vem dela. O que vem junto dela.Agora me encontraria? Não, o correto é agora me encontrarei e talvez saindo dessa palavra encontre a serenidade. Forçar a minha própria forca. Fechei alguns silêncios, cliques e diminuições para me encontrar como sempre: a passos rápidos. Tome um riso na cara. de faca. Se for internada, voltaremos somente á noite.A composição se desenvolve na redundância, pois quebrei o assoalho do chão com um taco de golfe em dois fragmentos. Um grande. Outro dois terços. Quantas coisas feitas em cor de banana. Fui embora levando estalos na orelha e ainda era por outro motivo. Seu cabelo era crespo e roupas conhecidas pelo esteriótipo. Parecia que ia oferecer artesanato hippie, mas só tinha uma mala. Ofereceu um gibi. Contei apenas oito árvores. Todas diferentes. Qual foi a melhor trepada de sua vida? Meio quilo de carne moída, seis claras de ovos em um vaso de gargalo fino. Contei apenas oito árvores e já havia andado oitenta e seis quilômetros.Um homem corre com sangue na camisa. na camisa um homem corre em sangue. o homem corre na camisa. o homem corre. há sangue na camisa. há sangue no homem. que corre. A carta de um morto vista antes de saber que estava realmente morto, antes de saber que vivia para um dia estar morto, era escrita pensando no enforcamento. Seria doloroso? Existem pessoas que arranham o pescoço desistindo de última hora. Escrevia para depois se matar e nunca mais parou de escrever. é mais um dia comum sem o café no açucar concorrendo á informações. conhecendo os códigos do dia. Brasas sujam a sala porcamente e me viro mais para a esquerda em direção ao feixo de luz que deve, pode, (não sei), vir do sol. É mais um dia comum. E se nos bastasse, já vai o tempo em que a gente podia ser comum. Herbácias no meio do dia, cara e âmagos e seu ventre que beijo e idolatro cego e infantil fedendo a cigarro fedendo a escarro a campainha o cachorro o carro meu chinelo a vassoura encostada na pia ao abrigo de aracnídios. é mais um dia comum. E se não bastasse, já vai o tempo em que a gente podia ser comum. O espaço bonito flagelou o homem simples que estava de terno terno. Vou jogar uma bomba nessa bateria que não é poesia, não é alegria, não tenho tanta alergia vadia maria. Coças a barba, nariguda? Sabes que não sou portuga e não me escondo. Bateste no meu cacete com tão demasiada força que sucumbi. Me apertaste tanto o caraco que sorri de velho. Pega no balango. Finge que é lango-lango. Ontem mesmo eu tentei tanto te procurar, mas outro ser te empetecia. Olhos seus olhos; me olhe o olho lúgubre, luz, lanterna, se valha a navalha lhama. Se Dharma chama reclama o olho-lago que a espera é longa que o ato é falho. Quisesse você ser uma espátula e suas lentes corretivas fossem ovos, eu choraria. eu chororovos.