domingo, 30 de novembro de 2008

Viagem atual

A galáxia é na noite preta como os outros ouros na noite lá de cima é para mais nomes. Quando elas são nascidas no fundo do Atlântico, de alguma maneira, porque temos de começar a segui-las, a crescer, observando translúcido as larvas entre duas cadeiras, anfiteatro hialinos medusas e plâncton, que em uma das bocas há uma sucção interminável, organismos amarrados na noite em que uma serpente multiforme cujo tempo não pode dizer e emerge inofensiva para iniciar o assustador nível de migração para o oceano, enquanto outra galáxia nu para os suas guardas marinhas que, através do gargalo de uma garrafa de rum ou cerveja qualquer, vislumbra a sua monotonia e maldição em cada destino das travessias de uma bebida, um salário de fome, uma mulher que está a fazer amor com alguém nos portos da vida, do ponto de vista da torre mais alta do observatório-sistema, rede encriptada para dar as chaves para o fim. Como poderia ignorar o animal sobre a Terra se asfixiaría a imobilidade, se não sempre no pulmão de aço astral, tração tranquilo da lua e do sol atrair e rejeitar o peito verde das águas. A serpente nada mais é que um território.