segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Novo Mundo

Era uma vez uma nação de homens de barba cujo líder possuia uma atração incomum por loções. Dentre os comandantes das forças armadas apenas um sabia ler, porém todos os soldados rasos também o sabiam. O ministro das Relações Exteriores era a única pessoa dentre a população masculina daquele modesto país que se barbeava (não por vontade própria, mas por exigência do cargo). Eram os únicos que podiam mostrar a todo continente que podiam viver totalmente barbados mesmo num calor infernal que é o dos trópicos, tal como fazem nos países mais frios da europa, ou faziam. Os outros povos do continente não achavam aquilo de boa estética comportamental e tratavam de por caras limpas em rostos tomados por pêlos.
A cada barbado morto ou ferido, dois caras limpas deixavam a barba crescer.